sábado, 6 de junho de 2015

9º ANO 2º BIMESTRE




Os seres heterótrofos e autótrofos


· Autótrofos (produtores)-
          São aqueles seres vivos capazes de produzir o seu próprio alimento. Se eles se utilizarem da energia proveniente da luz como fonte de energia para a elaboração de seus compostos orgânicos eles são designados de fotossintetizantes ou (foto autotróficos). Exemplo: as algas, as árvores.
      Já se eles se utilizarem da energia química oriunda da oxidação de substâncias inorgânicas eles são denominados quimiossintetizantes. Exemplos: bactérias do gênero Beggiatoa e Thiobacillus, também denominadas de sulfobactérias (oxidação de compostos com enxofre). Outro exemplo são as bactérias do gênero Nitrosomonas e Nitrobacter,( oxidação do íon amônio (NH4+))


· Heterótrofos-
         São aqueles seres vivos que não conseguem produzir seu próprio alimento. Exemplo: O coelho, o boi, os passarinhos e o próprio ser humano. Os seres heterótrofos podem ser classificados em:

a) herbívoros- são aqueles seres que se alimentam de plantas ou de partes dela. Exemplos: O coelho, a girafa, as capivaras, a zebra. Os seres que se alimentam unicamente de vegetais (seres produtores) são denominados de consumidores primários.



b) predadores- são aqueles que capturam presas. Exemplos: os Leões, os Ursos, crocodilos, tubarões-brancos. O indivíduo de uma espécie mata um indivíduo de outra espécie para se nutrir.
         Ao capturarem consumidores primários passam a ser considerados consumidores secundários. Ao se alimentarem de consumidores secundários passam a ser chamados de consumidores terciários.


c) parasitas- se alimentam da matéria viva. O parasita utiliza-se de um organismo de outra espécie, o hospedeiro, como habitat e fonte de alimentação causando-lhe prejuízo. Exemplo: a lombriga, que parasita o tubo digestivo do ser humano.


d) saprófitos ou decompositores- são aqueles seres que se alimentam de restos da matéria orgânica morta.

       Todos os tipos de consumidores dependem de forma direta ou indireta dos seres produtores. Existindo assim uma permanente transferência de nutrientes e de energia dos seres produtores para os consumidores em qualquer ecossistema. Portanto os organismos encontram-se relacionados pela nutrição. O conjunto organizado desta forma recebe o nome de cadeia alimentar. O ecossistema pode possuir várias cadeias alimentares, essa relação existente entre elas é denominada de teia alimentar.
        A matéria é invariavelmente reaproveitada, fluindo de forma cíclica. No entanto a quantidade de energia diminui ao longo da cadeia alimentar. Pois a energia começa a ser transferida do Sol para os vegetais, estes transformam a energia luminosa em energia química. Parte dessa energia é dissipada pelos produtores e também pelos demais consumidores na forma de energia térmica. Ocorrendo dessa forma um fluxo unidirecional de energia no sentido dos produtores consumidores decompositores. Os organismos gastam parte da energia recebida para realizarem seus processos vitais, outra parte é desprendida na forma de calor. O que resta passa a fazer parte do corpo do organismo. Consequentemente, a quantidade de energia diminuí ao longo das relações alimentares. Por esse motivo as cadeias alimentares geralmente possuem no máximo 4 ou 5 níveis tróficos, já que a quantidade de energia que é repassada a um nível superior não se torna mais suficiente para aguentar a existência de outro nível trófico.


O metabolismo


        Ele é um conjunto de reações relacionados à manutenção da vida, ou seja, são as atividades gerais do organismo. Como por exemplo podemos citar o crescimento e a respiração.

Essas reações podem ser de dois tipos:

· Catabólicas (quebra) -quando ocorre o “desmonte” de moléculas. Exemplo: a quebra da molécula de glicose no processo de respiração celular liberando energia.

· Anabólicas (construção) -são formadas novas moléculas a partir de outras moléculas mais simples. Exemplo: o processo de fotossíntese no qual as plantas transformam a energia luminosa do sol em energia química.

O metabolismo energético



         Os átomos de carbono são quebrados pelos seres vivos para conseguirem energia.
        A principal fonte de energia para os seres vivos é a molécula de glicose, que é um tipo de carboidrato. O amido e o glicogênio são formas de polissacarídeos pelas quais muitos dos seres vivos armazenam a glicose. O amido possui origem vegetal e o glicogênio é produzido pelas células dos animais.

        Os lipídios compreendem os óleos e as gorduras. Eles desempenham também a função de reserva energética nos animais. Podemos citar como exemplo de lipídios o azeite, a margarina, a manteiga, o toucinho e a banha. As gorduras que são a união de uma molécula de glicerol, um álcool de 3 átomos de carbono, com 2 ou 3 moléculas de ácido graxo. O tipo mais comum é a triglicéride. Ele é a principal forma de reserva de energia pela qual as plantas e os animais armazenam a gordura.

         A glicose é quebrada e sua energia é liberada em pequenas quantidades e assim possibilitando seu aproveitamento pelas células. Essa energia é armazenada temporariamente na forma de adenosina trifosfato (ATP) afim de evitar a perda de energia na forma de calor. Esse mecanismo é chamado de acoplamento de reações. Toda vez que a célula necessitar ela pode gastar essa espécie de “reserva energética” que é o ATP. O ATP é formado de adenina, (ribose que é um açúcar constituído de cinco átomos de carbono) e por três grupos fosfatos.

         O ser vivo para realizar suas atividades diárias vai usar essa energia química. Uma pessoa pode usar essa energia para correr por exemplo. Ao correr ela estará convertendo essa energia em movimento (energia cinética) e em calor (energia térmica).

A energia solar e os vegetais


            O Sol é a fonte principal de energia luminosa, ainda que os organismos fotossintetizantes possam fazer a fotossíntese na presença de fontes artificiais tais como as lâmpadas fluorescentes e incandescentes.
Praticamente toda a energia que adentra na biosfera é oriunda da fotossíntese. Portanto sem a existência desse fluxo de energia originário do sol e transportado por meio dos cloroplastos (das células eucarióticas), a vida no nosso planeta se extinguiria completamente.
          Uma enorme quantidade de matéria orgânica é produzida pelas plantas, de forma geral, é produzida uma quantidade de matéria orgânica mais elevada do que verdadeiramente necessitam para realizar suas atividades metabólicas. O que sobra é armazenado na planta na forma de amido e sacarose.
           O produto fotossintético também serve para liberar energia de forma direta ou indireta para os consumidores, uma vez que eles se nutrem de vegetais ou de outros animais (os quais estavam sendo alimentados a partir de seres autótrofos).
           O leite, os ovos e as carnes que são artigos de procedência animal também são produtos indiretos da fotossíntese, já que, para se produzi-los é indispensável alimentar esses animais com capim e grãos por exemplo.
Até mesmos os combustíveis que utilizamos atualmente como a gasolina e o álcool, encontram-se relacionados com a fotossíntese. A gasolina que é um derivado do petróleo. O petróleo é formado a partir da decomposição incompleta de seres vivos fotossintetizantes ou dependentes da fotossíntese para obter alimentação.
         As Cianobactérias ou cianofíceas, também conhecidas popularmente como algas azuis, as plantas e as algas são seres produtores que obtém sua energia do sol. Uma exceção são as bactérias que vivem em fontes termais ou nas profundezas dos mares as quais metabolizam o enxofre para se suprir energeticamente.
         Além de ser indispensável para o próprio organismo fotossintetizante, todos os outros organismos vivos, os quais empregam o oxigênio no processo respiratório necessitam da produção desse gás pelos vegetais.
Para analisarmos melhor o processo de fotossíntese precisamos conhecer melhor os vegetais.


As partes de uma planta



1-A Raiz

            É um órgão que na maioria das vezes é subterrâneo e que possui a função de fixação do vegetal ao solo e de retirar e distribuir os nutrientes e também trabalha como órgão de armazenamento das reservas nutritivas.
A raiz pode se encontrar espaçosa pelo acumulo de reserva de nutrientes como por exemplo na: cenoura, beterraba, nabo, rabanete. Essa raiz é denominada de Tuberosa.


Foto: 28
Raiz tuberosa presente na Daucus carota subsp. sativus (cenoura)


 Foto: 29
Raiz secundária tuberosa presente na Ipomoea batatas (L.) Lam (batata-doce)


Outros tipos de raízes:

Raízes fasciculadas (Cabeleira) - presentes nas monocotiledôneas.
Elas se originam de um único ponto.
Foto: 30 Raiz fasciculada presente na grama



Foto: 31
Raiz  fasciculada em Allium schoenoprasum popularmente conhecida como cebolinha verde






















Raízes Pivotantes (axiais)
Ocorrem nas dicotiledôneas. Na planta ocorre a formação de uma raiz principal que geralmente é maior que as demais raízes.




2-O Caule

       Trata-se de um órgão de ligação entre a raiz e a folhagem.
É  habitualmente aéreo que possui a função de disseminar os nutrientes (condução da seiva) e de servir para a sustentação das folhas, flores e frutos.

3-A Folha

Foto: 32
Folha de Embaúba (Cecropia glaziovii Sneth.)


        Trata-se de órgão laminar com simetria bilateral e com desenvolvimento limitado. Ela possui as seguintes funções:

· Respiração: absorve gás oxigênio e faz a eliminação de gás carbônico;

· Transpiração: eliminação do vapor de água pela planta efetivado pelos estômatos;

· Fotossíntese: em virtude dos pigmentos verdes de clorofila que possui, a folha tem a capacidade de fixar a energia luminosa e, com essa energia, fabricar alimentos.


· Realizar a condução e distribuição da seiva. A seiva elaborada é composta especialmente por glicose (produzida no processo de fotossíntese).

         O aparecimento do homem sobre a superfície da Terra foi possível graças as folhas verdes que liberam o oxigênio (O2) para o ar atmosférico. Sem a Luz e sem a clorofila não haveria vida (sob a forma que conhecemos hoje) sobre a superfície da Terra.

       Os tecidos situados entre a epiderme superior e a epiderme inferior da folha recebe o nome de mesofilo.

Tipos de folhas:
                   -Paralelinérveas: 

                    Estão presentes nas angiospermas e monocotiledôneas. 
                    As nervuras se encontram paralelas entre si.
                   
                   
                   -Reticulares: 

                     Elas ocorrem nas dicotiledôneas. 
                     Sendo que as nervuras se ramificam formando uma rede.


4-A Flor


      Elas formam o aparelho reprodutor sexual das plantas superiores.

Função: A sua grande importância é para a reprodução sexual.



5-O Fruto


        Resulta da fecundação e desenvolvimento das flores.
Ele possui o intuito de ser o envoltório protetor para a semente, ao mesmo tempo que garante a proliferação e perpetuação das espécies.

6-A Semente

          O óvulo fecundado e desenvolvido é denominado de semente. Ela é composta pelo tegumento e pelo embrião e outros tecidos que contêm reservas.                            

          Nas monocotiledôneas existe somente um cotilédone.
O cotilédone é uma folha modificada, cuja função esta relacionada a alimentação das células embrionárias que poderão dar origem a uma nova planta. Exemplo: a semente do milho.

Foto: 33 MILHO DE PIPOCA -Nome científico: Zea Mays Everta




                    











  Nas Dicotiledôneas ocorrem dois cotilédones. Exemplo:a semente do feijão.

Foto: 34 -FEIJÃO - Nome científico: Phaseolus vulgaris L.



















A Fotossíntese:

          O vegetal retira do solo, através dos pelos absorventes de suas raízes, os nutrientes de que tanto necessita. Esses nutrientes compreendem os sais minerais como o nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, magnésio e cálcio. Absorve água onde encontra o hidrogênio e o oxigênio.
E a através das folhas retira do ar o gás carbônico (CO2).
           Segundo Séo (1986) podemos fazer a seguinte analogia: As folhas nas plantas funcionariam como os Pulmões dos animais, as raízes como os intestinos e a seiva podemos falar que ela é equivalente ao sangue. Seguindo essa analogia podemos dizer que o ‘’nariz das plantas’’ seriam os estômatos.  
         Os estômatos são estruturas responsáveis pelas trocas gasosas. Os ‘’narizes’’ das plantas são numerosos e microscópicos e podem fechar-se quando necessário com a finalidade de evitar a perda de água. A perda de água das plantas pela sua parte aérea, na forma de vapor compreende o que chamamos de transpiração.
Uma camada chamada cutícula recobre as células epidérmicas da grande maioria das plantas, ela atua como uma camada impermeável a água.
        Quando a cutícula se encontra espessa as perdas de água vão acontecer quase que unicamente pelos estômatos. Quando os estômatos encontram se fechados a transpiração diminui. Os estômatos podem ser localizados em ambas faces da folha e variam no formato e numericamente nas diversas espécies vegetais. Cada estômato é formado por duas células-guarda.
As células- guardas possuem cloroplastos fazendo com que os estômatos se abram na presença da luz e se fechem na sua falta. Outro fator que estimula sua abertura são as reduzidas concentrações de gás carbônico, já as elevadas concentrações provocam um rápido fechamento, mesmo que estejam submetidos a luz. As temperaturas elevadas, superior a 30°C comumente causa seu fechamento.
           Podemos chamar de fotossíntese o processo pelo qual as plantas verdes transformam a energia radiante (eletromagnética) em energia química.
          A etapa inicial da fotossíntese é a absorção de energia luminosa pelos pigmentos. Os vegetais possuem em suas células um pigmento denominado de clorofila os quais se encontram embrulhados nos tilacóides dos cloroplastos presentes nas folhas e nos caules verdes. Ocorre a produção de açúcar após essa absorção de energia luminosa pelos vegetais. O açúcar é um tipo de alimento para o vegetal. Com esse carboidrato produzido o vegetal terá uma enorme disponibilidade de energia química, a qual poderá ser empregada pelas células em diversos processos metabólicos. Para que ocorra essa produção é necessário que o vegetal retire do ar gás carbônico através dos estômatos de suas folhas e absorva água e sais minerais pelas suas raízes. A solução dissolvida constituída por sais minerais e compostos orgânicos é a forma pela qual podemos encontrar a água que está no solo. A seiva bruta é constituída pela água pelos sais minerais absorvidos. A seiva bruta é distribuída pelos vasos condutores (xilema) para todas as partes da planta. Essa seiva chega as folhas verdes e se junta ao gás carbônico absorvido do ar. A energia luminosa captada pela clorofila vai permitir a combinação do gás carbônico com a água, ocasionando a produção de glicose e o desprendimento de gás oxigênio e de água. O gás oxigênio desprendido se origina da molécula de água (H2O) e não do gás Carbônico CO2.
          O açúcar produzido na fotossíntese vai fazer parte da seiva elaborada, a qual é constituída também por água e sais minerais. Com a glicose produzida na fotossíntese o vegetal vai formar o amido, os óleos e várias outras substâncias. A seiva elabora é distribuída pelo vegetal pelos vasos condutores (floema) as diferentes partes da planta.



Equação global da fotossíntese:
Foto: 35









  

Onde ocorre a fotossíntese?

Nos Cloroplastos

        Eles são organelas celulares que ocorrem nos tecidos verdes de forma numerosa nas células do mesófilo das folhas. Possuem uma membrana externa com particularidades típicas de uma membrana unitária dupla. Esta membrana limita a matriz fluida denominada de estroma. Internamente existem várias vesículas ou bolsas envolvidos por membranas achatadas, denominadas de tilacóides, as quais encontrar-se organizados em pilhas. Individualmente cada grupo de pilhas recebe o nome de granum. O conjunto desses granum são intitulados de grana.


       As membranas tilacóides estão incrustadas pelos pigmentos fotossintetizantes e outras enzimas indispensáveis para as reações luminosas primárias.

         A sede das reações fotoquímicas responsáveis pela captação e alteração da energia luminosa em energia química (ATP) está situada nas lamelas e nas granas dos cloroplastos.

         As plantas superiores em seus aparelhos fotossintéticos possuem além da clorofila, outros pigmentos, que consistem nos carotenoides. A cor amarelada ou alaranjada dos carotenoides é de forma geral é encoberta pela cor verde presente nas clorofilas. A ação de destruição, ou seja, oxidação das clorofilas pode ocorrer em algumas condições ambientais quando por exemplo ocorre frio, seca ou excesso de luminosidade e as folhas passam adquirir tonalidades amarelo-a laranjada ou até mesmo avermelhada.


A fotossíntese ocorre exclusivamente nas plantas verdes?


            Não. Ela igualmente acontece nos organismos eucariontes inferiores tais como as algas, euglenoides, dinoflagelados, diatomáceas e também em certos procariontes. Nos procariontes a fotossíntese vai ocorrer no hialoplasma desses seres. Entre os organismos mais autossuficientes na biosfera podemos citar as cianobactérias pelo fato delas fixarem o nitrogênio atmosférico. Os diferentes microrganismos que constituem o fitoplâncton presente no oceano, rios e lagos podem ser apontados como responsáveis pela metade da atividade fotossintetizante que acontece no planeta.


Luz - Componente indispensável da fotossíntese


            O formato pelo qual a luz solar atravessa o espaço é o da radiação eletromagnética com frequências ou comprimentos de ondas distintos. Para concretização da fotossíntese os vegetais necessitam absorver a radiação solar na faixa do espectro que corresponde aproximadamente entre os 400 e 700nm (nanômetros) que compreende a região da luz visível.

           O Sol é a melhor fonte de energia visível que conhecemos.

Os fótons ou quanta consistem em ‘’pacotes’’ de energia pelos quais a radiação luminosa é transportada.

           A transdução da energia radiante em energia química acontece nos tilacóides, por meio da excitação das moléculas de pigmentos situadas nas membranas. As clorofilas correspondem aos pigmentos especiais para a captação da energia da luz.

          A capacidade de uma molécula em absorver luz está sujeita ao arranjo dos elétrons ao redor da estrutura do núcleo atômico. Falamos que uma molécula se encontra num estado excitado quando ela absorve um fóton, o que é geralmente instável.

          Um elétron é transposto para um nível mais elevado quando um fóton é absorvido. Os elétrons que foram deslocados para um nível superior, de forma usual retornam velozmente ao seu orbital anterior, o qual possui energia inferior; a molécula excitada decai ao estado estável, fornecendo o quantum absorvido na forma de luz ou calor ou empregando-o para o trabalho químico. Recebe o nome de fluorescência a luz irradiada após o declínio das moléculas excitadas.

EXPERIMENTO:


           Coloque algumas plantas aquáticas verdes (Elódea - nomes científicos: Egeria densa, Egeria brasiliensis) dentro de um recipiente transparente cheio de água. Coloque esse recipiente assim montado sob a luz do sol e observe.
          Ao fim de pouco tempo, você verá o desprendimento de pequenas bolhas gasosas saindo dos ramos verdes. Esse gás liberado é oxigênio.
Essa planta aquática é comumente encontrada à venda em casas de pesca e aquarismo.

Foto: 36 - Gás oxigênio sendo liberado na fotossíntese.


 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Atk4oC2qxUk. Acesso em: 29 de set. de 2017




A RESPIRAÇÃO NAS PLANTAS



          O método pelo qual a energia química dos carboidratos é cedida ao ATP, possibilitando se tornar disponível a carência energética imediata da célula é denominada de respiração.
         Como nós as plantas também respiram. Absorvem o gás oxigênio (O2) e eliminam o gás carbônico (CO2).
         A respiração ocorre em todas as partes do vegetal, mas principalmente nas folhas, já que é nessa parte que existe uma maior quantidade de estômatos. Do mesmo modo que nos animais, as plantas realizam a respiração tanto de dia quanto durante a noite. Ocorre em todas as células vivas do vegetal. O que vai ocasionar a perda de água no corpo do vegetal. Existindo uma reduzida humidade atmosférica, as plantas são capazes de cerrar seus estômatos com a finalidade de conservar suas reservas de água.
          Através da respiração a planta consome matéria orgânica (glicose) e gás oxigênio e libera energia, água e gás carbônico. Essa energia é empregada em todas as funções essenciais do vegetal.

Carboidrato + oxigênio dióxido de carbono + água e liberando energia


          A respiração não possui somente a finalidade de liberar energia, ela também é responsável pela elaboração de compostos intermediários, indispensáveis para que ocorra a síntese de aminoácidos, DNA, esteroides, dentre outros elementos.
         A respiração ocorre nas mitocôndrias que é um tipo de organela celular.
Os vegetais possuem desde suas raízes, caules, folhas e até mesmo o seu ápice caulinar células que realizam a respiração. A respiração vai ocorrer de forma mais acentuada nos órgãos que estão em maior desenvolvimento, já que vão necessitar de mais energia.
Podemos afirmar que os carboidratos, os lipídios e as proteínas são os três elementos fundamentais para a célula utilizar como substrato para a respiração.
         Para os vegetais o substrato mais importante para respiração são os carboidratos, já que quase toda a energia “produzida’’ é originada do seu catabolismo.
Nas folhas a respiração ocorre desde o início da formação, até o final de suas vidas pois observamos o desprendimento constante de gás carbônico (CO2).  Já no caule ela ocorre de forma mais acentuada na zona do câmbio, onde estão se formando e se desenvolvendo novas células.
          Nas raízes a respiração ocorre de forma intensa, proporcionando assim a liberação de energia a qual é empregada para formação de novas raízes. O restante da energia é utilizado para acumular nutrientes, sem os quais os vegetais não seriam capazes de sobreviver.



Bibliografia

RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHORN, S.E. 2007. Biologia Vegetal. 7ª edição. Editora Guanabara  Koogan, Rio de Janeiro, 830p.


FERRI, Mario Guimarães (2007) Fisiologia Vegetal. Ed. EPU São Paulo. 2ª rev.

LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. São Paulo: Savier, 1985. p. 194, 195 e 553
SEO, Hirosshi. Manual de agriculura natural, unidade da vida, São Paulo: Ultrivida, 1986.

Vídeos Relacionados:

A germinação do feijão



Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ndKauIVZRGY

 

 

FOTOSSÍNTESE (ENERGIA)

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sU5njS4vBiI 



 RESPIRAÇÃO 

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HkcWt8pf7Pw

9º ANO 4º BIMESTRE


                    Tipos de lâmpadas

1º Tipo: Lâmpada incandescente

Partes de uma lâmpada incandescente.


O funcionamento das Lâmpadas Incandescentes


A lâmpada incandescente é composta pelas seguintes partes:

1º parte: formada pela base, que possui a função de fixação da lâmpada e a ligação da mesma com a rede elétrica.

2º parte: constituída pelo bulbo de vidro, que compreende a parte mais externa, cuja função é evitar o contato do filamento com o gás oxigênio (O2). O bulbo é preenchido com um gás inerte, ou seja, não reagente. O gás geralmente utilizado é o argônio ou o criptônio. A utilização do gás inerte diminui a deterioração do filamento.

3º parte:  haste, que sustenta o filamento de tungstênio.

4º parte: filamento de tungstênio, cuja função é emitir luz.

Quando ligamos a lâmpada a corrente elétrica, essa corrente passa pelas hastes e chega ao filamento de tungstênio. A resistência que esse material possui dificulta a passagem da corrente elétrica provocando o aumento da temperatura (aproximadamente 2500ºC) ao ponto que esse material(tungstênio) começa a emitir de luz visível. 


Lâmpada incandescente Acesa



Lâmpada incandescente acesa.



 

2º Tipo: Lâmpada fluorescente


  • Lâmpadas fluorescentes Compactas

Partes de uma lâmpada fluorescente.


Partes de uma lâmpada fluorescente compacta:

1º parte: Base. Ela apresenta a função de fixação da lâmpada e a ligação da mesma com a rede elétrica. 


2º parte: O reator. Que também pode ser denominado de balastro. Ele funciona como um limitador de corrente elétrica.  Ele faz a conversão da tensão de entrada em uma tensão de saída essencial para ligar a lâmpada.


3º parte: O bulbo. Ele é formada por um tubo de vidro transparente.

Internamente este tubo de vidro é revestido com uma camada de fósforo ou tungstato de magnésio ou ainda pelo silicato de zinco.
        O interior do tubo é preenchido por uma mistura de gases. Essa mistura de gases geralmente é formada por argônio e vapor de mercúrio ou tungstato de magnésio.

4º parte: os eletrodos.

 

Funcionamento das lâmpadas Fluorescente compacta

                Ao acionarmos o interruptor estamos colocando a lâmpada fluorescente compacta em funcionamento. O reator receberá a corrente elétrica e fará a conversão da tensão. No interior da lâmpada, a corrente elétrica “percorrerá” os filamentos. Os filamentos ao serem percorridos pela corrente elétrica sofrem um aquecimento, emitindo elétrons, com isso ocorre a ionizando do gás. Nessa circunstância, a tendência é que os átomos do gás é a emitam fótons para voltar à sua condição inicial. Ou seja, a corrente elétrica excita o vapor de mercúrio que emite luz ultravioleta. A luz ultravioleta entra em contato com o fósforo que reveste a camada interna do tubo. O fósforo “converte” a luz UV para a luz visível. Possibilitando dessa forma a lâmpada emitir luz brilhante e visível.

Formatos de lâmpadas fluorescente compactas

  • Lâmpadas fluorescentes tubulares

 



O reator é conectado a um circuito simples



Lâmpada fluorescente  acesa

Tipos de lâmpadas Fluorescente.


O Funcionamento das Lâmpadas Fluorescentes 

 


3º Tipo: Lâmpada de LED


Lâmpadas Eletroluminescentes ou Solid State Lighting (SSL)


O fenômeno elétrico e óptico pelo qual um material origina luz quando submetido a uma corrente elétrica é denominado de Eletroluminescência.

MAS O QUE É UM LED?


Ele é a abreviação para as palavras inglesas: Light Emitting Diodo que formam a sigla LED, que significa em português Diodo Emissor de Luz. Tratam de componentes eletrônicos que irradiam luz por meio da eletroluminescência, ou seja, transformam a energia elétrica em luz visível. O LED não se aquece como uma pequena Lâmpada incandescente, (portanto é uma Luz ‘’fria” já que não existe presença do infravermelho no seu feixe luminoso).

Todavia os LEDs liberam a potência dissipada na forma de calor. Esse calor é gerado por seu chip. O calor gerado no seu interior deve ser eliminado através do dissipador de calor e assim evitando falhas no seu funcionamento e a redução de sua vida média. Portanto a luminária pode aquecer, mas nem tanto, quando comparado com uma luminária usando uma lâmpada incandescente.

O LED possui um terminal denominado de anodo (polo positivo +) e outro, chamado de catodo (polo negativo-) portanto é um componente bipolar. O diodo possui a propriedade de somente permitir a passagem da corrente elétrica num sentido. Quando polarizado num sentido direto a corrente ‘’passa” e ele emite luz. Quando polarizado no sentido contrário a corrente não ‘’passa’’ e o dispositivo não emite luminosidade. Eles são muito sensíveis quanto à corrente máxima que podem ser submetidos, normalmente somente alguns volts. Se a voltagem for excessiva, o componente pode queimar.


O Funcionamento do LED.


O seu funcionamento é baseado no princípio dos semicondutores. Os materiais semicondutores são compreendidos como aqueles que representam resistência ‘’média’’ a passagem de corrente. Existem vários minerais que podem ser classificados nessa categoria, no entanto os mais comumente utilizados são o Silício (Si) e o Germânio (Ge).

Para isso precisamos lembrar da estrutura dos átomos. Cada átomo particularmente é formado por partículas menores chamadas de elétrons, prótons e nêutrons. No átomo os elétrons se deslocam em orbitais ao redor do núcleo. Em cada orbital os elétrons possuem uma determinada quantidade fixa de energia. O átomo pode apresentar vária camadas de energia ou níveis de energia. Os elétrons que possuem mais energia se encontram em orbitais mais distantes do núcleo. Para que o elétron possa pular de uma orbita mais interna (próxima do núcleo) para uma superior, ele deve aumentar seu nível energético. Para isso ele deve receber energia. Caso o elétron receba energia suficiente do meio externo, este realiza um salto, ou seja, ele pode migrar entre os orbitais. O elétron tende a voltar ao orbital de origem, então a energia que foi recebida é liberada na mesma quantidade para o meio. Essa energia é emitida na forma de um fóton. Que também pode ser chamada de “quantum” de energia. Que é emitida na forma de luz.

A cor da luz emitida pelo LED vai depender do material do semicondutor utilizado e da cor do seu encapsulamento acrílico. O encapsulamento serve tanto como um protetor “físico”, como difusor da luz emitida, portanto é um fator que determina a cor da luz. A cor da luz emanada pode ser vermelha, amarela, âmbar, verde, etc....







Quando surgiu o primeiro LED?


No ano de 1961 alguns cientistas da Texas Instruments (TI), entre eles Robert Biard e Gary Pittman desenvolveram o LED infravermelho. O diodo infravermelho era composto por Arsenieto de gálio (GaAs) um material semicondutor. A radiação infravermelha é invisível ao olho humano. Esse tipo de Led é empregado em controles remotos, mouse com esfera, óculos de com visão noturna, sensores de presença/movimento e câmeras de segurança com visão noturna.


O LED de um controle remoto, cuja radiação não pode ser distinguida pelos olhos humanos, é identificada por uma câmera digital



LED encontrado no controle remoto de TV





Controle remoto de TV





Câmera de segurança



O primeiro LED capaz de emitir luz do espectro visível foi criado por Nick Holonyak Jr. em 1962 e possuía somente a cor vermelha (tipo arsenieto de gálio GaAsP) e apresentava uma baixa intensidade luminosa.





Quais foram as primeiras formas de utilização dos LED?


No final dos anos 60 aproximadamente as empresas fabricantes de calculadoras e computadores começaram a utilizar de forma precursora os LEDs como indicadores de liga e desliga (sinalização de status ) em seus aparelhos. Por volta dos anos 70 essas empresas começaram a usar displays com LEDs em seus relógios digitais e máquinas calculadoras.










Display de forno de micro-ondas






Display encontrado em impressoras



Nas fotos abaixo podemos observar os LEDs sendo aproveitados como indicadores de estado (stand-by, ligado ou desligado) em aparelhos eletrônicos, forma pela qual foram utilizados por muitos anos.









Tv de tubo e tv de LED



























Já do decorrer da década de 90 a indústria automobilística mostrou interesse nos LEDs e começou a instala-los em alguns locais dos automóveis, tais como lanternas, painéis etc.




Nos dias atuais eles continuam a sendo utilizados com essa finalidade, entretanto com o desenvolvimento da tecnologia possibilitou a sua utilização em outras funções como em sistemas de iluminação de emergência, semáforos, lanternas (Bullough, 2003).

Lanterna recarregável de 6 Leds


Emprego do LED em iluminação.


Devido ao grande desenvolvimento por qual passou a tecnologia do LED, fez com que suas aplicações se ampliassem cada vez mais. Com isso eles se transformaram em fontes luminosas apropriadas para substituírem as lâmpadas incandescentes em diversas aplicações, tais como iluminação de interiores de residências, de comércio, de indústrias, em fachadas de prédios, jardins, etc...

O emprego do Led na Iluminação é algo recente, começou a ser utilizado por volta do ano de 1999.


Lâmpada de LED (L.E.D = Light emitter diode)






















Lâmpada de LED ACESA







Vantagens na utilização das lâmpadas LED.


Elas possuem um elevado tempo de vida útil, aproximadamente em média 50mil horas.


Não possuem metais pesados como o mercúrio. Os materiais utilizados na sua montagem são recicláveis.


Economia de energia, já que o consumo de eletricidade é diminuído.


LED não possui emissão de dióxido de carbono, que é um dos gases que provoca o efeito estufa.


As lâmpadas de LED não possuem filamentos nem vidro. Suas peças são mais resistentes a trepidações e a choques, quando comparadas a outros tipos de lâmpadas convencionais.



Desvantagens na utilização das lâmpadas LED.



O LED possui um custo elevado em relação às lâmpadas incandescentes.



LEDs: Comparando com outros tipos de Lâmpadas.


 

 EM CONSTRUÇÃO



Combustíveis do futuro 

 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TF8rwQqnqO0

 

 EM CONSTRUÇÃO

 

 

Nerdologia | Energia Que Vem Do Lixo - GE do Brasil

 
 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cg2sUnrrIY0 Acesso em: 10 nov. 2017

 


BIBLIOGRAFIA:

BULLOUGH, J. D. Lighting answers:LED Lighting Systems. National Lighting Product Information Program, Lighting Research Center, Rensselaer Polytechnic Institute. Vol. 7, Issue 3, 2003. Disponível em: http://www.lrc.rpi.edu/programs/nlpip/lightingAnswers/led/indicationIllumination.asp Acesso em: 05 de março de 2016.

Garcia, Marcelo. Luzes do novo século.

GE Reports Brasil. O nascimento do LED.
Disponível em:http://www.gereportsbrasil.com.br/post/95917201054/o-nascimento-do-led Acesso em: 05 de março de 2016.

OSRAM. A história do LED.
Acesso em: 05 de março de 2016.


QUATRO, Termo. 4 Controle de temperatura.  Disponível em: < https://fep.if.usp.br/~profis/arquivo/gref/termo4-1.pdf >.
Acesso em: 06 de abril de 2023.

STÖCKLER, Heinrich. Como construir um circuito electrónico. Editorial Presença/ Martins Fontes, Porto Portugal, 1978.